O cãozinho Tomé

Era uma vez dois irmãos, Mafalda e Pedro que gostavam de brincar no jardim. Era um jardim muito bonito com labirintos entre os canteiros de flores e tinha baloiços. No final do dia gostavam de ir até lá para brincarem às escondidas.

O Pedro já sabia onde é que a irmã gostava de se esconder e naquela tarde quando ia a caminho de um dos esconderijos preferidos da sua irmã Mafalda ouviu um som estranho. De início, pareceu-lhe um gato a miar, mas depois procurou com mais atenção e viu um cãozinho ainda pequenino que gania de tão assustado que estava. Tinha uma coleira encarnada e estava muito bem tratado.

Entretanto a Mafalda como via que o irmão não a ia procurar foi ao seu encontro e ficou encantada com aquele cãozinho que, entretanto, já tinha parado de ganir e dava pequenos saltos em volta deles de contente. Estavam encantados com aquele cão e não paravam de lhe fazer festinhas, queriam tanto um cãozinho igual àquele.

Os dois irmãos olharam para um lado e para o outro e não viram ninguém ali perto, então, agarraram no cãozinho ao colo e começaram a andar pelo jardim. Quando passavam por outras crianças que também estavam ali a brincar, perguntavam se aquele cão era deles, como respondiam que não, resolveram ir até a casa e arranjar um sito para ele dormir e comer.

Mas, não sabiam como deviam dizer aos pais, será que eles iam deixar aquele cãozinho ficar lá em casa, eles queriam tanto!

Um pouco a medo decidiram contar aos pais como é que o tinham encontrado. Estes disseram-lhes que deviam esperar mais um tempo até decidirem ficar com o cão porque primeiro deviam descobrir se ele tinha algum dono.

Os pais lembraram-lhes que não deviam fazer aos outros o que não queriam que lhe fizessem a eles.

Então começaram a pensar numa forma de procurar os donos do cão.

Tiraram fotos ao cão e começaram a fazer pequenos cartazes com a foto e com a morada onde o cão se encontrava. Mas, de repente com receio de o perderem para o seu verdadeiro dono, decidiram não colar os cartazes que tinham feito e ficaram com a esperança que ninguém aparecesse para levar o cãozinho.

Passaram alguns dias e já não estavam à espera que aparecesse alguém. Mas, numa bela manhã cheia de sol, quando iam a sair de casa para mais um passeio na companhia do cãozinho, viram uma senhora com um menino que não conheciam, que tinha uma fotografia na mão. Então rapidamente entraram de novo em casa e ficaram um tempo à espera. Depois de algum tempo saíram mas sozinhos, e quando já iam ao fundo da rua encontraram a senhora que tinham visto anteriormente e viram que ela se dirigia para eles.

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